segunda-feira, 15 de junho de 2015

De mudança!


Há mais de um ano não escrevo aqui...mãe desnaturada que sou! hehe..

Apesar disso, venho agradecer por esse meu primeiro blog, pelo tanto que aprendi no processo de criar e amadurecer a escrita, a inspiração, os desafios e, claro, tudo que esteve por trás desse blog, a razão dele existir, que era o "Guerreiros Sem Armas".

O programa já foi e é hora de desapegar daqui também.

Mas mais do que a despedida, faço o convite para o segundo filho, um blog novo e motivado por uma amplitude maior de minha vida, com certeza cheio de influência desse aqui e de tudo o que vivi no programa GSA2014:

https://medium.com/@marianaprado


Até lá!
Mariana

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Mais do que sobrenomes, sejamos amor



            Família é um negócio maluco,
é a primeira comunidade que conhecemos,
mas quantas vezes, enquanto a vida passa
se torna o todo do qual menos nos sentimos parte?

Quanto trabalho voluntário é preciso pra gente perceber que arrumar o mundo começa com a arrumação da própria casa? O pouco trabalho que fiz até hoje com comunidades me trouxe essa questão, e já vou avisando que perceber isso é mais complicado do que construir uma horta comunitária numa cidade distante, afinal, é a sua vida finalmente participando do processo.
Fazendo esse caminho inverso, da reforma de dentro pra fora, a gente se vê integrante de vários clubes, todos em torno de interesses comuns, com exceção do grupo “família”, em que o totem central não é um tema pré-definido que guia o grupo, mas é o totem da origem, da fortaleza pra onde voltamos sempre que quisermos.
Nessa de me questionar mil coisas, há um tempo que me pergunto “Como tornar eventos de família em algo realmente legal?”, e me questiono isso porque já participei e vi de fora muita reunião familiar sem sentido (de “reunir” ou de “família”). Não estou falando de brigas, de forma alguma. Estou falando do módulo automático, de páscoa com muito chocolate e pouca reflexão sobre o renascimento e a (i)lógica do ovo que sai de um mamífero; e de amigos secretos sem dicas divertidas, sem risadas bestas, quase um passa e repassa de embrulhos. Como diz Fernando Conte, um cara que admiro muito, “SAIA DA INÉRCIA!”, bora viver esse presente, e quer laboratório melhor do que evento familiar pra SER comunidade? Pra discutir todo e qualquer assunto, pra rir, chorar, desabafar... para ser você mesmo!? (Pelo menos é assim que eu acho que deveria ser...).
Tenho meus defeitos e minhas opiniões, e em algum ponto com certeza eu discordo de pelo menos um dos meus 59 primos (de 1º grau!), mas tudo bem. O que essa simulação de sociedade ideal deve ter e que realmente importa é o respeito às diferenças, a escuta sincera e a consideração pelo outro.
Já faz quase um mês que aconteceu o encontro de família com mais sentido, na minha vida e humilde opinião, até hoje. E acredito que assim senti porque eu mudei, eu saí debaixo da saia da minha mãe, puxei conversa com parentes de todas as idades e me dei a liberdade de anunciar pra todo mundo que assim eu faria. Na primeira noite pedi a atenção batendo uma colher num copo e disse algo mais ou menos assim:
- Acho importante marcar o inicio do encontro, dizer que começou, e como parte disso quero deixar uma pergunta pra todos refletirem nos próximos dias: o que representa essa festa pra você?
Celebrar é diferente de festejar, e nos dias que se passaram alguns primos vieram me dizer que também queriam falar algo, mas não sabiam como nem exatamente o quê. Eu também queria fazer mais e não sabia como. Mas as coisas foram acontecendo, pois eis que em algum momento, no meio de fotos, feijoada e 80 pessoas, nos juntamos todos em roda e a pergunta da primeira noite voltou direcionada para os filhos de meus falecidos avós (ou seja, minha mãe e seus irmãos), e respostas foram surgindo de todos os lados, acompanhadas de causos, risadas, poesia, lembranças e lágrimas.
Numa família tão grande, mesmo quando tem muita gente sempre falta alguém, fisicamente falando, porque pelas falas, fotografias e pensamento todos vieram, de todas as partes do Brasil e do mundo, e até quem não está mais nesse mundo.
E desse jeito, com todos presentes numa roda cheia de energia e abraços, minha questão foi respondida.

Foi bom demais fazer parte disso.

Obrigada Pradaria! 

sábado, 17 de maio de 2014

GRATIDÃO. O dia da Raiva.

Como disse uma amiga dia desses, 2014 tá um ano com características de Água, cheio de emoções e fluidez, e como bom líquido que é, tem dia que não tá pra peixe. Hoje tava assim, um 16 de maio de mar meio morto, acordei desanimada e pensativa sobre algumas questões que quero melhorar e, nesse humor, foi-se a manhã. Na hora do almoço fui comer no restaurante da universidade e sentei com duas veterinárias colegas de departamento. Uma delas foi mordida por um gato desconhecido esses dias e a conversa era sobre isso, mais precisamente na raiva que ela podia ter pego. A gente falava do vírus, e não do sentimento, ok? Nisso, ela mostrou o dedo mordido, com uns pontinhos vermelhos, marcas dos dentes do infrator. Nessa hora me veio a lembrança do meu episódio com pontinhos semelhantes: há 4 meses, participando de um programa inspirador de empreendedorismo social numa comunidade em Santos, pisei sem querer em um gato e ele me mordeu. Levei um susto, mas não me preocupei. Ele tinha dona, ela viu e na hora já disse que ele era vacinado. Tudo continuou normalmente durante o programa e fiquei feliz de não ter ido ao hospital nenhuma vez. Voltando ao almoço (!), parei e perguntei se tinha perigo pegar raiva com esses furinhos, afinal tão pequenos, elas disseram que sim, e falaram mais sobre a transmissão e gravidade da doença, sobre o sistema nervoso, o papel dos animais nessa história toda e por aí foi. Resumindo: a doença é grave pra caramba, altera comportamento, mata gente, mata gato, mata cachorro e mata morcego, e não precisa de tanto contato assim com um desses infectado pra pegar o vírus, mas a boa notícia é que a doença destrói tão rápido que é difícil ver um animal doente por aí. Nessa prosa, comecei a perceber cá com meus botões que, lá em janeiro, se o gato que me mordeu fosse outro, sem dona e paradeiro conhecidos, provavelmente eu não teria me preocupado mais com a situação. Tinha tanta atividade acontecendo e, afinal, eram furinhos com um sangue tão insignificante que eu não ia perder tempo tomando soro antirrábico. Nessa hora senti um misto de autopreservação tardia, desespero e emoção. Cara, eu podia ter morrido! Daí veio outra sensação: gratidão, gratidão profunda por tudo que poderia ter sido diferente e não foi, pela vida e pelos meus problemas, muito mais insignificantes que os furinhos na minha perna. Pode parecer dramático todo esse raciocínio que se passou na minha cabeça, mas prefiro dizer que foi intenso de emoções e que no fim só trouxe coisa boa. Saí do bandejão admirando árvores muito mais bonitas do que quando entrei e, nessa apreciação, conferi se tinha algum morcego por perto, afinal, morcego voando de dia não é normal, então desconfia porque ele pode estar raivoso.

Obrigada, namastê, amém.

E que meus pais e meus professores de Biologia não saibam dessa história.


domingo, 13 de abril de 2014

A cereja do bolo

"Para além das ideias de certo e errado existe um campo.
Eu me encontrarei com você lá."
- Rumi

Estou há semanas enrolando para escrever essa postagem.
Pensei nela como a última sobre os temas vividos no Guerreiros Sem Armas, e que fosse a última exatamente para ser a cereja do meu bolo.
Queria um momento de inspiração extraordinária. Até escrevi na minha agenda "- escrever texto espetacular sobre aquilo que deve ser nomeado", mas ah, esse momento de inspiração extraordinária não chegará enquanto eu não começar.

Enfim, parou essa varrida no terreno chamada enrolação e, mesmo que eu não saiba direito o que dizer aqui ainda, sinto esse tema tão vivo e engasgado em mim que preciso compartilhar, nem que seja o título: 

Comunicação Não-Violenta (!)

No início do programa vi o cronograma dos 32 dias e esperei ansiosamente por muitas das atividades, principalmente aquelas que já tinha ouvido falar, Oasis e jogos indígenas, por exemplo. 
Quando li "CNV" no meio da programação nem dei bola, siglas normalmente não me atraem e, afinal de contas, era apenas um dia de atividade, passaria rápido e não me marcaria.
Tsc tsc...tadinha. 
Fui sem expectativas, mas independente disso, a oficina em CNV se mostrou umas das melhores coisas de que já ouvi falar! 

Não vou discorrer detalhes sobre o que fizemos nessa oficina, mas sei lá, com alguns links e trechos de textos quero introduzir humildemente o tema para quem não conhece, indicar que PRATIQUEM e, para quem se interessar, busquem mais a respeito (como eu tenho feito), e que assim possamos conversar mais sobre o assunto.




A ''Comunicação Não-Violenta'' (CNV) é um processo de pesquisa contínua desenvolvido por Marshall Rosenberg e uma equipe internacional de colegas, que apoia o estabelecimento de relações de parceria e cooperação, em que predomina comunicação eficaz e com empatiaEnfatiza a importância de determinar ações a base de valores comuns. Quando usada como guia na co-construção de acordos a CNV pode tomar a forma de uma série de distinções, entre as quais:
  • Distinção entre observações e juízos de valor
  • Distinção entre sentimentos e opiniões
  • Distinção entre necessidades (ou valores universais) e estratégias
  • Distinção entre pedidos e exigências/ameaças
Uma comunicação à base destas distinções tende a evitar dinâmicas classificatórias, dominatórias e desresponsabilizantes, que rotulem ou enquadrem os interlocutores ou terceiros.
A CNV enxerga uma continuidade entre as esferas pessoal, inter-pessoal e social, e proporciona formas práticas de intervir nelas. 


A definição de Comunicação Não-Violenta(CNV) nos diz que ela:
“…é baseada nos princípios da não-violência – o estado natural de compaixão quando a não-violência está presente no coração.
CNV começa por assumir que somos todos compassivos por natureza e que estratégias violentas – verbais ou físicas – são aprendidas, ensinadas e apoiadas pela cultura dominante.
CNV também assume que todos compartilham o mesmo, necessidades humanas básicas, e que cada uma de nossas ações é uma estratégia para atender a uma ou mais dessas necessidades.” http://www.cnvc.org/
“A não-violência significa permitirmos que venha à tona aquilo que existe de positivo em nós e que sejamos dominados pelo amor, respeito, compreensão, gratidão, compaixão e preocupação com os outros em vez de sermos pelas atitudes egocêntricas, egoístas, gananciosas, odientas, preconceituosas, suspeitosas e agressivas que costumam dominar nosso pensamento. (…) O mundo em que vivemos é aquilo que fazemos dele” - Arun Gandhi (neto de Gandhi e fundador do Instituto Gandhi pela Não-violência)

Os quatro componentes da comunicação não-violenta
1. Como se expressar com honestidade
1.1. Observar: de maneira descritiva e não julgadora
1.2. Sentimento: como nos sentimos em relação ao que estamos observando?
1.3. Necessidades: quais valores e desejos geram nossos sentimentos?
1.4. Pedidos: claros e específicos
“Não quero que grite” é um não-pedido. Seria melhor pedir “que fale num tom mais baixo”.
2. Como ajudar os outros e ouvir com verdadeira empatia
“Uma mensagem difícil é uma oportunidade de enriquecer a vida de alguém.” –Marshall Rosenberg
3. Compaixão consigo mesmo
4. Raiva
“As pessoas que parecem monstros são apenas seres humanos cuja linguagem e comportamento às vezes nos impedem de perceber sua natureza humana.” –Marshall Rosenberg

“O que almejo em minha vida é compaixão, um fluxo entre mim e os outros com base numa entrega mútua, do fundo do coração.” 
– Marshall Rosenberg



Sempre acreditei que os grandes males do mundo tem origem na comunicação falha/ausente, e perceber que mais gente pensa igual, e mais, estudam profundamente o tema, foi inspirador. 
Durante essa vivência comecei a ouvir e distinguir melhor as vozes dentro de mim, dialogando com ao invés de aceitar ou ignorar totalmente seus conselhos. E a partir do momento em que a gente aprende a se escutar fica mais fácil escutar as vozes internas do outro, os pedidos belos ou brutos de "por favor", e começar a ouvir dessa forma torna a conversa mais leve pois paramos de levar o que escutamos pro lado pessoal. 
É algo simples e parece até óbvio, mas tomar consciência disso me deixou em êxtase. 
Claro que esse é só o começo de uma jornada acompanhada de gente e empatia, desde que voltei já usei minha escuta ativa algumas vezes e foi delicioso, assim como também tive discussões grosseiras (temperadas de TPM) com pessoas queridas e dormi mal por isso.
Mas errar faz parte, aprender com os erros é útil, perdoá-los é sábio e aprender a se perdoar é fundamental!        

Equipe Elos e Flávia Fassi (poderosa!), obrigada por introduzir a CNV na minha vida!

Boa semana,
Mariana




domingo, 30 de março de 2014

JOGOS INDÍGENAS



"No caminho do guerreiro, cabe a você discernir quais fios foram os fios tecidos por mãos divinas e quais foram tecidos por mãos humanas. Quando você começa a discernir a diferença, você se torna um 'Txucarramãe' - um guerreiro sem armas... quando você descobre o que você tem feito com a sua vida e como é que você dança pelo mundo, pouco a pouco você vai deixar suas armas, essas criações feitas para matar criações. De repente, você descobre que quando paramos de criar inimigos, nós extinguimos a necessidade das armas."
Kaká Werá


Não vou contar o que aconteceu nos jogos indígenas, sinto muito, mas isso acabaria com a graça de futuros guerreiros que possam ocasionalmente estar lendo essa postagem. 
Pra quem não tem intenção de participar do programa ou simplesmente quer saber como é um jogo indígena daí é só vir falar comigo que a gente marca um café e eu conto pessoalmente.

Vou apenas colocar aqui as qualidades dos cinco elementos, levantadas durante o programa, e o que estava escrito na carta das qualidades que de alguma forma me marcaram mais.



TERRA
Receptividade /Autoconfiança/Realização/União/Doação de vida/Materialização/Reconhecimento de limites


Receptividade 
O exercício de "estar aberto a",  
acolhimento do que vamos viver,
dos aprendizados, das pessoas,
da diversidade, da impermanência.

Realização
A Terra tem a capacidade de realizar milagrosamente seus propósitos,
por exemplo o da jabuticabeira.

(Respiração relacionada a esse elemento: inspira e expira pelo nariz)






ÁGUA
Adaptabilidade/Susceptibilidade/Emoção/Flexibilidade/Liberdade com direção/Sensação/Abundância


Liberdade com direção
Direcionamento da autonomia 
acompanhada de um propósito.

Abundância
Percepção apreciativa da prosperidade
que habita cada um, o grupo, 
a comunidade, a vida.

(Respiração relacionada a esse elemento: inspira pelo nariz e expira pela boca)




FOGO
Foco/Ação/Dinamismo/Transformação/Ascensão/Transcendência


Ação
Colocar-se em movimento
constante.

Transformação
Encontrar-se com os aspectos
indesejados e desejados presentes
em si e abrir espaço para
dá-los nova forma e significado.

(Respiração relacionada a esse elemento: inspira pela boca e expira pelo nariz)






AR
Abrangência/Expansão/Inclusão/Comunicação/Solidariedade/Compaixão/Entrega/Liberdade/Vivificação/Intuição/Caminho do coração


Comunicação
A consciência e o uso 
da palavra certa, no tom de voz certo.

Compaixão
A habilidade de se colocar
no lugar do outro.

Entrega
Deixar ir, deixar se levar
pelo fluxo da vida.

Caminho do coração
A valorização do afeto nas
relações, na tomada de decisões

 (Respiração relacionada a esse elemento: inspira e expira pela boca)







NHANDEREKÓ
"Meu jeito de ser"


Auto-observação
Prática de olhar para dentro
de si e ampliar sua 
consciência pessoal.

Fogo interior/entusiasmo
Cultivo da sua chama acesa,
alimentando seu propósito 
a cada dia.

Identidade/natureza pessoal
Respeito e fortalecimento
da sua essência pessoal,
seu "tom".

(Respiração relacionada a esse elemento: inspira e expira pelo nariz e boca ao mesmo tempo)





quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Micro-revoluções

Como comentei na última postagem, ontem fiz minha primeira atividade pós-GSA, de levar o que aprendi para a minha vida, para as minhas comunidades.
Tentei passar essa sensação e reflexão sobre quem sou eu, quem é você e quem somos juntos, que um dia me proporcionaram, para um grupo de amigos que faço parte: o Grupo Ginástico Unicamp (GGU)

Atividade do OLHAR: para si e para o outro nos reconhecendo comum-unidade!

Teve gente que se divertiu, gente que fugiu da atividade e uma semelhança em todos: muita gente confusa!
Afinal, quem já tinha parado pra pensar "Quais os meus talentos, meus sonhos?" "O que quero aprender? Que momento foi marcante na minha vida?"

Esse movimento de experiência com intenção, levar o que aprendi para o outro, eu considero que pode ser chamado MICRO-REVOLUÇÃO!

"E po e tai tai ê"
Brincadeira da tribo maori, pra finalizar a atividade



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

FILOSOFIA ELOS

Como já comentei, o GSA foi muita coisa.

E nesse tanto de coisa, a que mais me marcou foi a Filosofia Elos. 
Essa filosofia propõe sete etapas para a realização de qualquer coisa que a gente queira na vida: 


Como tudo que aprendemos no programa veio pela prática, aprendemos a Filosofia Elos por meio do Jogo OASIS, jogando em comunidades da baixada santista!

Veja como funciona ->> Filosofia Elos


O QUE É O JOGO OASIS?
Jogo Oasis é uma ferramenta de apoio à mobilização cidadã para a realização de sonhos coletivos. Composto por jogadores e comunidade, o jogo considera uma definição ampla de comunidade que envolve diversos atores, como moradores, ONGs, governo local, lideranças e empresas. Concebido para ser de uso livre e praticado de forma totalmente cooperativa, para que todos, juntos, realizem algo em comum, o Oasis propõe regras que permitem a vitória de todos, sem exceção.

Um exemplo lindo de jogo ->>> Oasis Santa Catarina

Durante 18 dias nós jogamos Oasis divididos em três comunidades: Prainha (Guarujá), Caminho da União e Vila Progresso (ambos em Santos).  
Meu grupo foi o da Vila Progresso, comunidade no morro da cidade, onde os sonhos coletivos (e concretizados!) foram: 

- Área de lazer para crianças, jovens e adultos = PRAÇA, PARQUINHO e palco para SARAUS  Sociocultural

- Comunidade mais bonita, limpa e verde = JARDIM nas áreas de lazer, HORTA COMUNITÁRIA com COMPOSTEIRA, LIXEIRAS pintadas e sinalizadas e ARTE NOS MUROS  Socioambiental

- Geração de renda por e para a comunidade = MICRONEGÓCIOS : Balança a Saia (venda de bolsas confeccionadas com retalhos) e Sabor Quero Mais (produção de lanches para eventos)  Socioeconômico

No final do programa tivemos um dia de visita a todas as comunidades para conhecer e apreciar o trabalho dos outros grupos! 



OLHAR apreciativo






AFETO = empatia     
"O amor não é para você, é para a pessoa que você ama"





SONHO: qual o meu, o seu, o nosso?



CUIDADO: planejamento e confiança!







MILAGRE: juntos, tudo é possível!
Persistência frente às dificuldades!




 CELEBRAÇÃO de todos!



RE- EVOLUÇÃO: Comunidades, continuem sem nós! 
"Nada é tão ruim ou tão bom que dure para sempre", o segredo é não parar!


Conforme jogávamos com o foco nessas comunidades, sutilmente as etapas ocorreram internamente, Oasis em mim e confesso, foi muito mais difícil!

A boa notícia é: aí que está a graça, o desafio mobilizador -> aplicar a filosofia em si mesmo, na relação com o conhecido (aquele vizinho que você só acena um "Oi", os funcionários do departamento) e nas próprias comunidades! 

Fica a dica! 
E logo menos posto minha primeira micro-revolução numa comunidade de muita força e flexibilidade a qual tenho orgulho de fazer parte!

Té já!